quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Resenha Critica

Esta resenha discute os aspectos que estão relacionados à cultura medicinal em comunidades ribeirinhas. Para obter conhecimento sobre o assunto, o grupo recorreu a algumas fontes de pesquiza e disponibilizou o material coletado no blog do grupo.Com o propósito de produzir essa resenha, selecionamos os trabalhos da ONG Projeto Saude e Alegria. Nosso escolha do grupo citado teve como foco a delimitação a ser apresentada nesta resenha, ou seja, o sistema de desenvolvimento da saude nas comunidades ribeirinhas do rio Amazonas, considerando suas culturas.Segundo Fábio Tozzi, coordenador do nucléo de saúde comunitária do PSA, já e possivel realizar projetos de educação e concientização sobre como se prevenir de doenças rotineiras a naquele lugar mesmo com toda a dificuldade cultural proposto pelos proprios ribeirinhos.

domingo, 22 de novembro de 2009

Entrevista com parteira

Entrevistada:Astrogilda de Oliveira Soares
Nasceu em Bom Jesus de Itaboana-Espírito Santo em 18/11/1928.
Viveu em Bracuí-Angra dos Reis-Rio de Janeiro até os 64 anos.
Tem hoje 82 anos-Vive em Santo Antônio do Descoberto-Goiás.
Parteira
Uma questão de Saúde
Uma questão Cultural
Uma questão de Amor
01-O que a levou a ser parteira e a partir de que idade?
Desde que nasci minha mãe era parteira,mas até os 30 anos eu não tinha participado de nenhum.Minha mãe após um parto,não me lembro qual,me disse que um dia eu seria parteira,mas eu não acreditava,por sentir muito medo, e achava muita responsabilidade de ter a vida de duas pessoas nas minhas mãos.Quando fiz 66 anos,morando em Santo Antônio do Descoberto, após pedir ajuda a Nossa Senhora do Bom Parto,fiz o meu primeiro parto.
02-Como foi o seu primeiro parto?
Antes de começar senti um pouco de medo,fiquei muito nervosa,mas com a ajuda de Deus e Nossa Senhora deu tudo certo.
03-Nessa época, havia médico ou hospital na região?
Havia hospital que só atendia ambulatório durante o dia com apenas um médico que morava na cidade e que atendia as pessoas do local e das regiões distantes.Então ele nem sempre estava lá no hospital.Éramos só eu,Deus e a parturiente.Fiz parto de pés,de cabeça, de bracinho,mas nenhuma mãezinha teve hemorragia ou qualquer complicação.
04-O que de mais importante a senhora aprendeu em sua vida de parteira?
O amor à vida; eu amei cada uma das criancinhas que eu ajudeia a vir ao mundo,a criança quando nasce tem um cheiro de flor de laranjeira e não há nada que eu goste mais do que flor e crianças.Eu aprendi sendo parteira, a ter mais amor no coração.Eu não desejo nada do mundo,só amor para todas as crianças.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O Problema da automedicação

Ainda hoje observamos muitas pessoas que se automedicam.Seja com remedios pesados, ou com ervas medicinais, esse costume ainda e muito presente em nossa sociedade. Cada vez mais, as pessoas buscam formas de não precisar ir ao médico,acreditando que o conhecimento adquirido pelos antepassados ja são o suficiente para se cuidarem, esquecendo dos riscos que podem correr. Uma dica,medicamento naum e pra se brincar não, e pra ser usado com sabedoria!!
Se Liga!!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Saude da população negra

Publicado no site
http://www.camara.gov.br/internet/tvcamara/default.asp?Materia=17957&selecao=MAT&velocidade=100k
A especialista defende políticas específicas voltadas para o atendimento à saúde da população negra deputada e sugere mudança na formação dos profissionais.

Uma grande realidade


Pulblicado no site opatifundio.com
link:http://opatifundio.com/site/?tag=parteiras-da-floresta
Parteiras da Floresta

Diante de indicadores sociais vergonhosos, iniciativas da população local merecem ser valorizadas. É o caso das Parteiras da Amazônia, um grupo de mulheres aguerridas, muitas delas filiadas a ONGs, responsáveis pela diminuição no número de mortes causadas em partos.

Vindo de iniciativas locais, o grupo passou a ter reconhecimento do SUS (Sistema único de Saúde) recentemente. As parteiras cadastradas entram com a mão de obra e o governo fornece materiais de limpeza, luvas, kits de primeiros socorros além de uma remuneração por cada parto.

As parteiras da floresta fazem a diferença nas estatísticas do Ministério da Saúde. De cada 10 mil partos feitos por cesariana no Brasil, sete mulheres morrem. Na região em que elas atendem esse número cai para dois óbitos.

Mas nem tudo funciona bem. Alguns estados não reconhecem os direitos trabalhistas delas e há também o problema do calote. O SUS paga R$ 54,80 por parto domiciliar, mas nem todas as parteiras recebem o benefício.

Estima-se que existam 60 mil parteiras no Brasil, sendo que 45 mil encontram-se no Norte/nordeste do Brasil. Por vias tortas e às vezes tortuosas demais, o homem, esse bicho diurno, dá mostras de que tem condições de dar um jeito em algumas coisas. Principalmente se haver cooperação.

Charge



Uma charge que relata bem como esta a saude publica do Brasil