segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Uma grande realidade


Pulblicado no site opatifundio.com
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Parteiras da Floresta

Diante de indicadores sociais vergonhosos, iniciativas da população local merecem ser valorizadas. É o caso das Parteiras da Amazônia, um grupo de mulheres aguerridas, muitas delas filiadas a ONGs, responsáveis pela diminuição no número de mortes causadas em partos.

Vindo de iniciativas locais, o grupo passou a ter reconhecimento do SUS (Sistema único de Saúde) recentemente. As parteiras cadastradas entram com a mão de obra e o governo fornece materiais de limpeza, luvas, kits de primeiros socorros além de uma remuneração por cada parto.

As parteiras da floresta fazem a diferença nas estatísticas do Ministério da Saúde. De cada 10 mil partos feitos por cesariana no Brasil, sete mulheres morrem. Na região em que elas atendem esse número cai para dois óbitos.

Mas nem tudo funciona bem. Alguns estados não reconhecem os direitos trabalhistas delas e há também o problema do calote. O SUS paga R$ 54,80 por parto domiciliar, mas nem todas as parteiras recebem o benefício.

Estima-se que existam 60 mil parteiras no Brasil, sendo que 45 mil encontram-se no Norte/nordeste do Brasil. Por vias tortas e às vezes tortuosas demais, o homem, esse bicho diurno, dá mostras de que tem condições de dar um jeito em algumas coisas. Principalmente se haver cooperação.

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